Natal real e solidário
Fé, religião e espiritualidade
Publicado em 21/01/2025

Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro: esta data apenas organiza a celebração e o que se celebra não é o aniversário e sim o seu nascimento: parece, mas, não é a mesma coisa. O Natal é o memorial da vinda do Salvador, manifestação do amor de Deus por todos. Embora o ápice da liturgia cristã seja a Páscoa e a Ressurreição de Jesus, o Natal também tem tempo de preparação, de celebração e de graça: são várias semanas e o Natal não dura, portanto, só um dia. Sendo ou não feriado, este é seu sentido concreto!

Não cristãos logicamente não precisam aderir. Os educados e razoáveis podem respeitar. Da mesma forma que cristãos e ateus podem respeitar o Yom Kippur e o Hamadã, por exemplo. 

Relativamente poucos cristãos conhecem a fundamentação correta ou original do Natal ou a levam mais a sério que os presentes, comilanças, bebedeiras, viagens etc. Entre esses, comum os que se auto justificam em falações, orações e celebrações  as quais correspondem pouco ou nada. Apesar de entre os ditos cristãos ser usual concordar que um só é Jesus, cada vez que uma nova divisão acontece, por motivos lamentáveis e dificilmente justificáveis, os que forem aderindo tenderão a celebrar (ou não celebrar) conforme as opiniões e determinações do fundador daquele novo grupo... Se cristãos em geral não conhecem, não convergem e não concelebram a contento o Natal ou o distorcem, como comunicar aos não cristãos que "O Verbo se fez carne e habitou entre nós..." (Jo 1, 14)?   

E, qual seja a fé e religião, o mundo secular e a indústria cultural que o alimenta as distorcem ou desqualificam de modo a que contribuam para que as pessoas regridam de consumidoras (o que é natural e bom) para consumistas (o que tem sido imposto como normal e é péssimo).

Por essas e outras, a personagem central do Natal é cada vez mais tida por figurante, insignificante, ausente e desconhecida pela maioria crescente das crianças, cristãs, inclusive: que cresceram e crescerão e se tornaram e se tornarão pais e avós a imaginar e a ensinar que Páscoa seria coelho e chocolate e Natal seria papai noel e presentes... 

Para quem queira experimentar o Natal em seu sentido original: ir aderindo com fé, conhecimento, comprometimento e correspondência; e respeito aos diferentes modos de entender e vivenciar a ocasião.   

 

 

Num  mundo sempre injusto e desigual, reconheça-se pessoas que se dedicam  a levar alegria a crianças e famílias que, se não todas, várias, terão naqueles  minutos e presentes uma grande ou a melhor lembrança do Natal: mesmo distorcido ou apequenado em seu sentido pleno e original, permanece ocasião para presentear, confraternizar, solidarizar, fazer o bem - o que não é pouca coisa, muito pelo contrário. Dentre outros, voluntários que ao longo de meses se mobilizaram para angariar presentes, transporte, pesquisa, cadastro etc:

Em dezembro, dia sete, no Centro de Esportes e Lazer Oficinas, com o Projeto Sol Cidadão, e no dia vinte e quatro nas ruas da Vila Oficinas e região, com o Clube Atlético Regional Pinheiros (*) e a Associação Esportiva Operário Ferroviário Cajuru (**), foram distribuídos brinquedos, balas, balões, abraços e calor humano!

O Projeto Sol Cidadão angariou a maior parte dos brinquedos e partilhou-os para a distribuição nas duas ocasiões. Também contribuíram com doação de presentes: Mercado Regional Cajuru, Supermercado Piraquara, Auto Peças Barão, Casa China e Academias LC Gym e  Energymax; e clientes destes.

A Prefeitura de Curitiba emprestou o CEL Oficinas. Outros custos tais como  empréstimo de automóveis e combustível os voluntários dividiram entre si.

Durante as atividades a personagem central do Natal foi citada!

Fátima Dumas é exemplo de voluntariado à frente do Sol Cidadão: com ajuda, faz esta ação de Natal desde 2017, com apoio do InFoPLENA e da radioplena.com.br. 

Daniel Paitra (*) é outro exemplo: com ajuda, faz esta ação desde 2013, com apoio do InFoPLENA e da radioplena.com.br, de Antônio Gamba da Silva, Nilton Dietrich e José Carlos de Oliveira; todos, à época, dirigentes da AEOFC (**), da Associação Empresarial e do Conselho Comunitário de Segurança do Cajuru (AECAJ e CONSEG, respectivamente), e do Movimento Fé e Cidadania.

Em dezembro, aos colaboradores do CARP (*), somou-se a Alair Bucker Schmicheck, e pela AEOFC (**) estiveram Luciana Aparecida Mansano, Leandro Machado da Silva e Waldemar Matias Neto.

Quer ajudar? Ótimo!

A todos: parabéns!

 

 

Texto do InFoPLENA - radioplena.com.br

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