Aprender a pensar como Jesus!
Quem não aceita aprender a pensar como Jesus pensou, também não vai amar como Jesus amou!
Se não o aceitar como mestre dos seus pensamentos, também não vai aceitá-lo como mestre dos seus sentimentos!
Não adianta dar o coração para Jesus se o sujeito insiste em lhe negar o cérebro!
Admito que não sei orar
Orar é um dom, mas é também uma escola, onde se aprende e se ensina o fliel a dialogar com o céu.
Não sei falar bonito, quando és tão infinito e eu tão incapaz de te entender (Canção: Mistério - Pe. Zezinho)
Admito, um tanto envergonhado, que não sei orar. Simplesmente não sei falar contigo, Deus! Às vezes, até dá certo: o clima é propício, meu coração está querendo, meu ser inteiro tem vontade de um diálogo contigo. Às vezes, não quero, nem desejo te ouvir; menos ainda falar de mim. Não estou para essas intimidades! Como se eu tivesse esse direito de não me comunicar com quem se comunicou primeiro e de não procurar quem me acha o tempo todo!...
É por isso que te peço a graça de saber fazer uso da minha razão, quando o meu sentimento não coopera, ou do meu sentimento, quando é a razão que não coopera.
Por isso e por muitas razões, o que eu te peço é que, nas minhas preces, eu saiba louvar, pedir, agradecer e interceder por meus irmãos. Quero fazer mais que louvar, o que já não é pouco. Mas preciso aprender uma prece de alteridade. Quero te louvar, orar por mim, mas quero gastar mais tempo falando das necessidades dos meus irmãos, mais do que das minhas. Penso que orar seja isso! Mais pelos outros que por mim mesmo!
Quero uma oração abrangente de quem ora por todas as necessidades e por todas as razões deste mundo. Aí, então, Senhor, talvez minhas preces de louvor comecem a fazer sentido!
Sua bênção, Deus!
Pe. Zezinho SCJ (José Fernandes de Oliveira) - https://www.facebook.com/padrezezinhoscj
Escritor de mais de 300 livros, milhares de artigos e professor de comunicação, pioneiro e referência da música cristã; inúmeras dentre suas mais de duas mil canções (com letras sempre conforme a original doutrina cristã) estão entre as mais cantadas por católicos, evangélicos e outros, ainda que, por vezes, nem sequer saibam ser ele o compositor. Nas décadas de 1960 a 1980 foi considerado o padre cantor mais conhecido do mundo: feitos altamente notáveis, já que jamais se submeteu à mídia convencional, não fez média para agradar e tudo que arrecadou com seus livros, apresentações e discos foi e é destinado a obras sociais. Profundo estudioso e disseminador da história e doutrina da Igreja e das religiões, defensor do ecumenismo, do diálogo inter-religioso e do respeito entre os diferentes. Em 2025 completou 84 anos e há 13 anos, por causa de AVC e outras enfermidades, parou de viajar pelo mundo, reduzindo suas atividades a estudar, compor, escrever e, eventualmente, gravar (raramente com sua voz e somente com pequenas participações).