Organizações e coletividades são reflexo das pessoas que as compõem!
É da natureza humana resistir a mudanças!
Por Administrador
Publicado em 24/07/2025 19:50 • Atualizado 24/07/2025 19:59
Cidadania e política

Se você é meu leitor e ouvinte habitual notará  que nas quatro partes deste texto está um mix com gotas de conteúdos que não me canso de repetir ou reiterar, que não podem ser mudados, não se tornam obsoletos, são cada vez mais atuais e indispensáveis. 

 

 É da natureza humana resistir a mudanças! 

 

No plano profissional - e não apenas nele - as carências e resistências costumam ser menos por questões técnicas e mais por questões comportamentais. 

Redes sociais virtuais e reais explicitam o quanto organizações e instituições de sucesso e sérias, que têm o ser humano bem formado pessoal e tecnicamente como diferencial competitivo, frequentemente, padecem para encontrá-los, aprimorarem-se reciprocamente e gerar parcerias longevas e bem sucedidas.

Ante toda a maravilhosa tecnologia, a mais antiga, atual e inovadora é a formação humana: consistente, crescente, coerente e, consequentemente, convergente à formação técnica correspondente; ambas, cada vez mais urgentes e exigentes de que sejam excelentes! 

Urgência, exigência e excelência negligenciadas, os problemas de sempre se mantém e aumentam, e as oportunidades também: para os pilantras e picaretas; e para os sérios que se esforçam por evoluir e vencer, para seu bem e de todos. 

Na era na qual quase todo mundo posa e se acha especialista em quase tudo e quase todos, relativamente poucos se tocam e se esforçam para sair da mesmice da mediocridade: para estes, a concorrência real é muito menor que a aparente!...

Cada vez mais produtos e serviços se tornam obsoletos e com maior rapidez. Obsolescência acontece à revelia da vontade das empresas, mas, também, muito e cada vez mais, programada por elas. Nas duas situações, além dos demais predicados indispensáveis e ao nível da excelência, a capacidade de inovar é imperativa (também como cidadão e consumidor)!

As empresas - e pessoas, portanto - que mais se capacitam a inovar são as mais competitivas; sabem e inserem na sua cultura, que modernizar ainda não é inovar, crescer ainda não é desenvolver, criatividade não é sinônimo de improvisação, e ser competitivo não é tratar concorrente ou divergente como inimigo. 

Nem tudo precisa ou convém ser mudado, porém, por situações previstas ou não, processos e estratégias de mudanças são inevitáveis. Que conservar ou mudar seja, tanto quanto possível, acerto e melhoria!

 

Barão do Cerro Azul

 

 A ACP - Associação Comercial do Paraná - homenageou os comerciantes no seu dia, dezesseis de julho, em evento no Palácio Garibaldi. 

O prefeito em exercício de Curitiba, Paulo Martins, lembrou algo que testemunho há anos, desde que comecei a participar do Conselho de Bairros do Comércio Vivo:   a ACP honra o exemplo e a memória de seu fundador, Ildefonso Pereira Correia, o  Barão do Cerro Azul. Em 1894, durante a Revolução Federalista, Curitiba foi invadida por tropas maragatas e ele foi acusado de colaboração com os invasores. Foi preso com outros companheiros e, depois, executados pelo Exército, num local conhecido como Km 65 da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá. Muitos defendiam sua inocência e questionavam a legalidade do processo. É considerado um herói no Paraná, símbolo de resistência e luta pela liberdade.

É comum idolatrar pessoas boas de lábia, bem produzidas e financiadas, carismáticas, que até alcançam poder, fama e fortuna, mas, não são importantes; muitas, inclusive, são altamente nocivas a coletividade da qual se aproveitam ou de toda a sociedade. E é comum desmerecer ou esquecer pessoas de real bom caráter, que dedicam a vida a servir ao próximo, coletividades e toda a sociedade: costumam ser anônimas, raras angariam fama e todas são importantes!

O tratamento permanentemente dispensado pela ACP ao seu fundador incentive as pessoas de boa vontade e de bom senso a valorizar quem de fato tem valor!  

 

Visita pastoral

Pe. Marcos, José Carlos, Dom Adenis, Agostinho e Fernando

 

Solicitado a organizar a visita de Dom Adenis Roberto de Oliveira, um dos Bispos auxiliares da Arquidiocese de Curitiba, à Rua da Cidadania do Cajuru, neste dia vinte e três, o fiz de tal modo que minha presença seria desnecessária. Porém, me coloquei a disposição, caso ele e Padre Marcos de Oliveira, Pároco da Paróquia São José, que o acompanharia em sua visita pastoral, preferissem; e preferiram. 

Foi uma conversa acolhedora e proveitosa com o Administrador Regional, Agostinho Creplive, e o Coordenador de Assuntos Comunitários, Fernando José Rodrigues de Oliveira. As partes colocaram-se reciprocamente a disposição naquilo que lhes aproxima e faz convergir: servir a comunidade. 

Publico poucas notas e fotos de viagens, eventos e conversas: autopromoção e bajulação é para outro tipo de gente; minha vaidade não gosta que eu aja assim, mas, meu caráter, temperamento e personalidade agradecem e se fortalecem!

Publicação de fotos, vídeos e outras exibições não são necessariamente um erro e nem tampouco um crime. Conforme a gente mais acertar que errar nisso, a partir de nossos valores e interesses, construiremos status que nos agrade e ao nosso ego. Status é o que a gente faz de conta ser, parece ser e pensam que somos; e assim poderemos angariar popularidade e até autoridade e credibilidade. Entretanto, principalmente, autoridade e credibilidade, só serão meritórias, satisfatórias ou abundantes e inquebrantáveis se o nosso status corresponder ao nosso caráter: aquilo que a gente realmente é!... 

Caráter e temperamento nos são dados pela natureza e nossa personalidade   resulta das influências de relacionamentos, ambientes e situações as mais diversas. Ao longo da existência, seremos resultado da intensidade e qualidade de nossos estudos, trabalhos, experiências, esforços, oportunidades e dificuldades, previstos e imprevistos; tudo originado e destinado a satisfazer nossos verdadeiros valores e interesses...

 

Precisa-se de estadistas!

 

Estadistas têm projetos de governo e não de poder; agem pelo bem de todos e não pelo bem de si e de seus pares; pensam nas próximas gerações e não nas próximas eleições...

A democracia, a república e as instituições nunca foram tão atacadas e usadas por populistas, demagogos, carreiristas e oportunistas. Tiranos, ditadores e seus pares estão por todo lugar, grandemente, em nome de Deus. Vide o Brasil e o mundo agora...

Com a esperança de quem é compromissado e age e não apenas espera passivamente, que, com a nossa ajuda, dos bons políticos/estadistas, outros líderes e agentes, e de toda pessoa de  real boa vontade, o Brasil, que já foi chamado de terceiro mundo e agora é dito em desenvolvimento ou emergente, um dia deixe de ser o país do futuro que  nunca chega, e seja, finalmente, desenvolvido!

 

José Carlos de Oliveira

 

 

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