Quem estudou psicologia, psiquiatria, comportamento humano e religião já sabe a história das religiões, das conversões e dos convertidos.
Alguns se converteram de verdade: a Deus, à caridade e ao próximo. Na Igreja Católica são chamados de santos.
Outros se converteram até certo ponto. Encantados com a mensagem, com as pregadores, com a Igreja, com os pregadores, com o ambiente, com os testemunhos, no começo era um mar de rosas. Tinham encontrado Jesus!
Não demorou e vieram os problemas: esperavam mais da sua Igreja, do movimento, dos colegas correligionários, não foram valorizados, queriam mais e este mais não lhes foi dado, as pregações não mais lhes serviram, acharam defeitos em quase tudo, ouviram outros pregadores, até mudaram de igreja. Descontentes, desconverteram! Então, era só aquilo?
Alguns começaram a dizer que o passado era melhor. Adotaram costumes e até vestes do passado. Outros quiseram avançar um século.Tentaram viver na Igreja do futuro que simplesmente ainda não existia. As autoridades puseram freios porque andavam depressa demais. Romperam também com os Papas do seu tempo. Não queriam uma Igreja lenta e atrasada demais!
Enquanto o grupo lhes servia, adotaram o grupo; mas não as atualizações da Igreja, que era milhões de vezes mais importante do que seu grupo. Deixaram o cristianismo pelo grupismo!
E houve os que embarcaram decididamente no fanatismo! Era aquilo e só aquilo! Igreja era aquilo!
Por que aprender mais se tinham o que buscavam? E veio a teimosia, o cisma, a heresia. Mas, e daí? Tinham achado um Jesus que lhes servia! Sua conversão tornou- se um desvio colossal. Deixou de ser conversão!
Alguns deles anunciam Jesus solenemente em palcos e púlpitos, mas não vivem o que pregam. Têm milhares de seguidores, mas sabem que adaptaram os evangelhos a seu gosto!
Eles sabem que não se converteram, mas os fiéis que os seguem acham que Jesus está com eles. Só que faz tempo que eles não estão com Jesus. Abraçaram a incoerência!
Há milhões de católicos e evangélicos e pentecostais semi-convertidos e vivendo está incoerência. Dizem, mas não fazem, nem vivem...
Talvez, um dia descubram a re-conversão. Faz tempo que saíram da estrada!
Serve para mim e para você! Todos os dias é tempo de re-conversão. A natureza humana é rebelde. Acha que pode enganar Deus!
Pe. Zezinho SCJ (José Fernandes de Oliveira) - https://www.facebook.com/padrezezinhoscj - Escritor de mais de 300 livros, milhares de artigos e professor de comunicação, pioneiro e referência da música cristã; inúmeras dentre suas mais de duas mil canções (com letras sempre conforme a original doutrina cristã) estão entre as mais cantadas por católicos, evangélicos e outros, ainda que, geralmente, nem sequer saibam ser ele o compositor; foi considerado o padre cantor mais conhecido do mundo: feitos altamente notáveis, já que jamais se submeteu à mídia convencional, não fez e não faz média para agradar e tudo que arrecadou com seus livros, apresentações e discos foi e é destinado a obras sociais. Profundo estudioso e disseminador da história e doutrina da Igreja e das religiões, defensor do ecumenismo, do diálogo inter-religioso e do respeito entre os diferentes.