“Ó” Jesus ou “ É” Jesus?
Fé, religião e espiritualidade
Publicado em 27/05/2023

Falemos de “ênfases”.  O que é mais teológico: Ó ou É? 

“Ó” é exclamação de quem conversa com Jesus, crendo que ele nos ouve.  Em geral é súplica! Mas também é louvor! 

“É” é afirmação de quem crê em Jesus e fala a seu RESPEITO.  “É Jesus” é discurso teológico, tipo “eu Creio em Jesus”. 

“Ó Jesus” é discurso respeitoso mas nem sempre fala SOBRE ou A RESPEITO DELE.  Nem sempre é discurso catequético ou teológico. É mais afetivo, tipo “eu te amo Jesus”! 

Quem usa mais Ó Jesus do que É Jesus escolheu bem. Mas quem usa a afirmação  tipo“ É Jesus” também escolheu bem.   

Adorar Jesus é coisa boa.  Anunciá-lo também é.  

Mas o mundo lá fora, que ainda não conhece Jesus, precisa muito mais  do ANÚNCIO sobre Jesus.  Ninguém ama o que não conhece. 

Porém, para quem já o conhece, o LOUVOR, mais do que optativo, torna-se necessidade vital, tipo: “ Não sei viver sem Ele”. 

No momento há bilhões de humanos precisando mais  do “É Jesus“, porque jamais entenderão o “Ó JESUS”.  Em outras palavras: EVANGELIZAR é ANUNCIAR UM JESUS que milhões ainda não conhecem. 

RESUMINDO: 

Primeiro vem o “JESUS ERA ASSIM“ e por isto estou falando d'Ele para quem quiser me ouvir. 

Só depois vem o “Ó JESUS, eu creio que és assim. Por isto estou conversando contigo e pedindo ajuda para mim e para quem também precisa o mesmo ou até mais do que eu“... 

Quem O conhece bem passa a querer anunciá-lo. E o anuncia porque passou a amá-lo de todo coração!

 

Pe. Zezinho SCJ (José Fernandes de Oliveira) - https://www.facebook.com/padrezezinhoscj

 

Escritor de mais de 300 livoros, milhares de artigos e professor de comunicação, pioneiro e referência da música cristã; inúmeras dentre suas mais de duas mil canções (com letras sempre conforme a original doutrina cristã) estão entre as mais cantadas por católicos, evangélicos e outros, ainda que, geralmente, nem sequer saibam ser ele o compositor; foi considerado o padre cantor mais conhecido do mundo: feitos altamente notáveis, já que jamais se submeteu à mídia convencional, não fez e não faz média para agradar e tudo que arrecadou  com seus livros, apresentações e discos foi e é destinado a obras sociais. Profundo estudioso e disseminador da história e doutrina da Igreja e das religiões, defensor do ecumenismo, do diálogo inter-religioso e do respeito entre os diferentes. 

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