O desafio de acompanhar um mercado em constante mutação
Em vez de tentar controlar tudo, talvez o melhor seja assumir o papel de protagonista da sua própria reinvenção
Por Administrador
Publicado em 22/08/2025 18:38
Formação profissional

Vivemos uma era em que as mudanças acontecem tão rápido que mal dá tempo de processar uma, e já tem outra acontecendo.

Novas tecnologias surgem todos os meses. Ferramentas digitais que ontem eram diferenciais, hoje são pré-requisitos. Profissões inteiras estão sendo reinventadas, ou simplesmente desaparecendo. E, no meio disso tudo, fica a pergunta: como acompanhar esse ritmo?

Não é exagero dizer que o mercado de trabalho se tornou um campo de mutação constante. E isso não diz respeito apenas à tecnologia em si, mas também à mentalidade, às formas de se relacionar com o trabalho e até à lógica das formações acadêmicas.

 

A formação já não determina mais o destino

 

Um dos aspectos mais curiosos (e talvez mais libertadores) da nova realidade profissional é perceber que a formação acadêmica deixou de ser uma prisão.

É cada vez mais comum ver engenheiros trabalhando com design, jornalistas virando gestores de tráfego, administradores desenvolvendo produtos em startups tech, e médicos empreendendo fora da área da saúde.

O que antes era considerado “incoerente” ou “fora da curva”, hoje é muitas vezes o que impulsiona a inovação.

E isso acontece porque o mercado passou a valorizar habilidades que transcendem o diploma: pensamento crítico, capacidade de adaptação, resolução de problemas, inteligência emocional, criatividade,    liderança horizontal.

 

O problema? A sobrecarga de acompanhar tudo!

 

Se por um lado essa nova lógica é empolgante, por outro, ela pode ser brutal.

A sensação constante de que estamos ficando para trás afeta não só a carreira, mas a saúde mental. 

É o famoso “FOMO” profissional: medo de não estar aprendendo o suficiente, de não dominar a nova IA do momento, de não estar usando a ferramenta mais atual da área.

Além disso, nem todo mundo teve as mesmas oportunidades para se adaptar. Muita gente ainda está tentando entender como o mundo do trabalho mudou tanto — enquanto o mercado já exige fluência em ferramentas e processos que não foram ensinados na faculdade.

 

E como lidar com tudo isso?

 

A verdade é que ninguém dá conta de tudo, o tempo todo. Mas algumas atitudes podem ajudar a surfar a onda (em vez de ser engolido por ela):

- Escolha seu foco: você não precisa dominar tudo. Escolha o que faz sentido para sua jornada e aprofunde-se ali.

- Aprenda a aprender: mais do que acumular certificados, o que importa é ter a mentalidade de aprendizado contínuo.

- Construa uma rede inteligente: conecte-se com pessoas que compartilham, inspiram e também estão tentando entender esse novo mundo.

- Seja honesto com seus limites: ninguém é uma máquina. Filtre o que realmente é relevante para você.

 

O que concluí-se?

 

O mercado mudou, e vai continuar mudando. A tecnologia não vai desacelerar. As profissões continuarão se transformando.

Mas em vez de tentar controlar tudo, talvez o melhor seja assumir o papel de protagonista da sua própria reinvenção.

A pergunta não é mais “qual é sua formação?”, mas sim: O que você está disposto a aprender, desaprender e recomeçar?

 

Mateus Ianello é tecnico em Informática para Internet pelo Centro de Formação Profissional José de Moraes Correia (SENAI Parnaíba - PI), Graduado em Marketing pela Faculdade Estácio de Sá - RJ, Graduado em Administração pela Faculdade UNINASSAU Parnaíba, pós-graduado em Marketing Estratégico Digital e Business Intelligence pela Descomplica/pós. Atua principalmente nas áreas de comunicação, governança corporativa, tecnologia e informação, e mercado -https://www.linkedin.

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