Adelaide da Conceição Paitra faleceu neste dia oito de agosto, aos oitenta e oito anos de idade. Antiga moradora na Vila Oficinas, Cajuru, viúva, mãe de Ricardo, já falecido, de Waldemiro e de Daniel.

Waldemiro Paitra Filho, bom amigo, é supervisor da Guarda Municipal de Curitiba, ora a serviço na Rua da Cidadania do Cajuru. Com o agravamento da saúde da dona Adelaide, três meses antes, a levou para sua casa, na qual sua esposa lhe fez companhia e cuidou  carinhosamente, durante o tempo que ele e seu irmão não teriam como dispor. 

Daniel Paitra é autônomo, colabora com a distribuição deste informativo e realiza longevo serviço voluntário com a organização de equipes, treinamentos e competições de futebol para crianças e adolescentes no contraturno escolar. Figura folclórica, bem quisto pelas pessoas de boa vontade que de fato o conhecem,   morava com sua mãe e, tal qual seu irmão e demais familiares, a amaram e cuidaram até seu último momento de vida. 

Mamãe Paitra é o modo bem humorado e respeitoso como eu me referia a ela, toda vez que provocava o Daniel, com a liberdade de amigos e parceiros que somos, dizendo ser ela uma mãe duplamente amorosa e merecedora de toda a consideração por suportar um filho tão cabeça dura quanto ele...

Você, caro leitor, fale sempre com sua mãe e seu pai, ao telefone, com chamadas de vídeo etc. Se moram juntos ou na mesma cidade, aproveite muito, releve e resolva com diálogo e compreensão as diferenças, e curta muito o que os aproxima: o amor! Se já não tem um ou ambos presentes fisicamente, que a saudade permanente ajude você a saborear o muito amor que os vinculou desde a sua concepção e os conservará assim por toda a sua vida. 

José Carlos de Oliveira