Virou moda dizer que algo é fake. Vejo isso na minha página. Atuo como catequista e pregador há quase 60 anos. Escrevi centenas de obras entre livros, canções e catequeses. Tudo foi real, mas, ainda existem católicos que acham que minha página é fake (fictícia), que não sou eu que a escrevo!
Frequentemente vejo muitos católicos que, não aceitando o que escrevo, perguntam se aquilo não é fake (falso) e garantem que não fui eu que escrevi. Dizem que o Padre Zezinho não falaria deste jeito. Na verdade, eu estava citando o Concílio e o Catecismo que eles nunca leram, mas opinam!…
Em outras situações há católicos e evangélicos que garantem que a obra é minha e que fui eu que escrevi aquilo, só que tem que não fui eu.
Atribuem a mim o que eu não disse e atribuem a outros o que eu realmente disse e cantei.
Vejo o mesmo com atores, cantores, cantoras, políticos, pregadores e gente de mídia. Garantem que foi fake (inventado) e que o fato não aconteceu, mas, depende da cabeça do leitor ou ouvinte, quando o fato realmente aconteceu, um amigo ou fã divulga que é fake. E não é!
Há instrumentos para consultar para saber se foi fake ou não foi. Mas estes mesmos instrumentos nem sempre acertam.
Com relação à religião, igrejas, partidos ou gente famosa ou odiada, a tendência é, sem pestanejar, classificar como fake o que não queremos que tenha acontecido, mas, aconteceu!
E existe a fofoca e a calúnia na política e na religião. Muitas carreiras foram danificadas por uma grande mentira política ou religiosa! Fizeram isto contra Jesus e fazem isto com os Papas de agora desde as atualizações dos últimos 60 anos. Não aceitam e então recorrem à fofoca. E muitos políticos desistiram de concorrer, porque algum político sujo e canalha espalhou contra ele uma grande mentira.
Em tempos de internet, quando praticamente todo mundo pode opinar, acontece que a opinião pública muitas vezes é filtrada pelo indivíduo “e aquilo será sempre aquilo porque o sujeito decidiu que será aquilo e nada mais do que aquilo!”
Quando não havia a net, web ou internet as notícias levavam anos ou décadas para atingir outras ilhas ou continentes. Aconteceu com Abraão, Moisés, com o Faraó, com Isaías, Jeremias, com Jesus e assim por diante.
“Quem conta um conto sempre aumenta um ponto!“
Quem não quer saber se foi assim ou não foi, acredita no que mais lhe convém. A história aconteceu, mas, não do jeito que lhe contaram. E, quando chegou até você, você mesmo não estudou, não leu e passa a garantir que foi desse jeito. Nunca estudou o fato, mas, garante que sempre foi assim!
Infelizmente somos assim! Compramos os ingredientes para fazer sabão e depois acrescentamos côco, maracujá ou laranja: misturamos tudo, picotamos, empacotamos e distribuímos. Quem compra o sabão ou sabonete mal sabe quantas manipulações sofreu
Verificar é mais do que consultar um site de verdades incontestáveis. Isto não existe. Tudo pode ser contestado. E é isto que milhões de crédulos ou incrédulos fazem. “Não aceito e não acredito porque já decidi seguir este grupo, não importa o que fazem!“ E aí entra o fanatismo, que sempre é uma deturpação da verdade!
Verificar, porém, é consultar várias fontes, e não apenas uma, se é que queremos ensinar verdades. Os fariseus não aceitaram as informações de Jesus, porque já haviam decidido que Ele era parceiro de Belzebu! Não aceitaram a nova catequese vinda e os “doravantes” de Jesus.
Sem estudar o mínimo necessário para saber o básico acabaremos sendo manipulados por quem tem mais poder de mídia política ou religiosa. Quantas emissoras religiosas há no Brasil? E o que cada emissora ensina? É tudo verificável? Quantos partidos temos? É tudo verificável? Você verifica? “Verificar” é tentar a verdade de um fato!
O mundo de hoje é uma algaravia; um trevo intrincado de cruzamentos. Quem não aprendeu a ler as placas acaba entrando na estrada errada e chegando ao destino errado!
Ler e estudar ajuda a ter mais critérios na hora de opinar!
Pe. Zezinho SCJ (José Fernandes de Oliveira) - https://www.facebook.com/padrezezinhoscj
Escritor de mais de 300 livros, milhares de artigos e professor de comunicação, pioneiro e referência da música cristã; inúmeras dentre suas mais de duas mil canções (com letras sempre conforme a original doutrina cristã) estão entre as mais cantadas por católicos, evangélicos e outros, ainda que, geralmente, nem sequer saibam ser ele o compositor; foi considerado o padre cantor mais conhecido do mundo: feitos altamente notáveis, já que jamais se submeteu à mídia convencional, não fez e não faz média para agradar e tudo que arrecadou com seus livros, apresentações e discos foi e é destinado a obras sociais. Profundo estudioso e disseminador da história e doutrina da Igreja e das religiões, defensor do ecumenismo, do diálogo inter-religioso e do respeito entre os diferentes.